terça-feira, 25 de maio de 2010

Americanos Anunciam a Criação da Primeira Célula Sintética

Olá meus amigos...
Demorou, mas a ciência parece que atingiu o climax, o grande auge de seu desenvolvimento. O anuncio dos cientistas pode significar um avanço enorme para questões importantes para nossa sociedade, como os problemas ambientais. Por outro lado, pode ser o início de uma nova preocupação em relação ao seu uso correto, sem desvios e finalidades bélicas. Algo para se pensar... Vamos ao texto...

Folha Online - 20/05/2010.

Cientistas americanos dizem ter desenvolvido a primeira célula controlada por um genoma sintético.
Os especialistas do J. Craig Venter Institute, com sede nos Estados de Maryland e Califórnia, dizem esperar que a técnica possa criar bactérias programadas para resolver problemas ambientais e energéticos, entre outros fins.
O estudo será publicado nesta quinta na edição online da revista científica "Science". Para alguns especialistas, ele representa o início de uma nova era na biologia sintética e, possivelmente, na biotecnologia.
A equipe de pesquisadores, liderada por Craig Venter, já havia conseguido sintetizar quimicamente o genoma de uma bactéria. Eles também haviam feito um transplante de genoma de uma bactéria para outra.
Agora, os especialistas juntaram as duas técnicas para criar o que chamaram de "célula sintética", embora apenas o genoma da célula seja sintético - ou seja, a célula que recebe o genoma é uma célula natural, não sintetizada pelo homem.
"Esta é a primeira célula sintética já criada. Nós dizemos que ela é sintética porque foi obtida a partir de um cromossomo sintético, feito com quatro substâncias químicas em um sintetizador químico, seguindo informações de um computador", disse Venter.
"Isto se torna um instrumento poderoso para que possamos tentar determinar o que queremos que a biologia faça. Temos uma ampla gama de aplicações (em mente)", disse.
Os pesquisadores planejam, por exemplo, criar algas que absorvam dióxido de carbono e criem novos hidrocarbonetos. Eles também estão procurando formas de acelerar a fabricação de vacinas.
Outros possíveis usos da técnica seriam a criação de novas substâncias químicas, ingredientes para alimentos e métodos para limpeza de água, segundo Venter.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u738110.shtml
No site da Folha online você poderá ler o texto completo. Vale a pena...

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